ANALISE DE PROPAGANDA.

Na propaganda aparecem dois leões, o primeiro que não "usa seda" e tem sua juba (cabelos) armada e com frizz é visto como o feio o modelo que não deve ser mantido ou seguido, a diferença. Já o segundo leão que "usa seda" tem sua juba controlada e lisa pelo xampu que é considerado o  modelo mais bonito e o que deve ser seguido, a identidade. A diferença entre os dois leões acentua o preconceito, em relação a cabelos crespos, mesmo que naturais, induzindo os consumidores a acharem que qualquer outro tipo de cabelo, sem ser os lisos é feio e não se "encaixa" nos padrões de beleza da sociedade atual.
As cores apresentadas na propaganda são as mesmas da embalagem do produto, o verde.
O animal escolhido, o leão, está associado a seu poder no meio em que ele vive sugerindo que ao utilizarmos o xampu seda  teremos esse mesmo poder, além de remeter o consumidor ao produto e a propaganda sempre que este ver um leão.
No mundo em que vivemos, a tecnologia e a produção de produtos industriais de ponta se fazem muito presentes, e é por conta dessa tecnologia que os produtos conseguem chegar ao consumidor de forma mais fácil e também mais manipulada, trazendo resultados que muitas vezes não foram obtidos pela utilização do produto e sim a utilização de programas de computador como foi feito o alizamento da juba do leão.
A manipulação da propaganda, começa na década de 30 após a crise econômica mundial dos Estados Unidos em 1929. A crise levou o a queda da bolsa, falência de bancos e comercio e por fim a um caos econômico. A solução para saida da crise era o insentivo as compras (estimulo ao consumismo). Como a propaganda era e é o meio de acesso do consumidor aos produtos foi uma das primeiras coisas a ser mudada pós crise. Percebeu - se que a simples apresentação do produto não era suficiente para estimulçar o consumo, então desde essa época até os dias de hoje os produtos apresentados nas propagandas, quase, que retiram o foco do produto para dar foco aquilo que ele esta associado como o poder, mullheres/homens, dinheiro tudo aquilo que faria parte da então criada identidade. Este último conceito foi utilizado como meio de convencer o consumidor a comprar opara se encaizar na "sociedade ideal" caso contrario seriam os excluidos, feios oprimidos(diferença).